22/04/06

Desejo repentino

Uma fatia de pão alentejano; um fio de azeite; tomate cortado aos pedaços; alho picado; sal, pimenta e orégãos; outro fio de azeite; mozarella ralado por cima -> forno!

10/04/06

Improviso para 2

Num daqueles dias esqueci-me-de-ir-às-compras vi-me obrigada a improvisar com o pouquíssimo que me restava em casa.

Havia uma salsicha veg esquecida no frigorífico (a marca é "DaTerra", vendem-se apenas no Pingo Doce, em frascos de 7 e se eu não dissesse que eram veg ninguém desconfiava), um pacote de ervilhas congeladas já meio vazio e um ovo. Batatas e cebolas é coisa que, felizmente, tenho sempre à mão.

Comecei por cortar a salsicha em rodelinhas e tostei-as ligeiramente numa frigideira com um pouco de azeite.

Então piquei muito bem meia cebola e deitei num tacho com azeite para refogar e uma folha de louro partida em 3. Temperei com sal grosso e deixei uns minutos ao lume, mexendo sempre, até a cebola estar transparente. Depois deitei as ervilhas (era a quantidade que havia, mas o suficiente para 2 pessoas), misturei-as bem com o refogado, temperei com (bastante) pimenta preta moída, deitei um pouco de água e um pouco de vinho branco (foi a olho, talvez o equivalente a 2 ou 3 colheres de sopa).

Pus no mínimo, tapei o tacho e deixei aquilo cozinhar cerca de 15 minutos, mexendo de vez em quando. O objectivo era que ficasse quase sem água nenhuma. E ao fim dos 15 minutos assim estava. Nessa altura tirei a tampa, deitei lá para dentro as rodelinhas de salsicha, acrescentei um pouco de tomilho, dei mais umas mexidelas e, enquanto mexia, fui deitando o ovo (que estava numa tigela, mexido com um pouco de leite). Desliguei o lume e continuei a mexer, para que o ovo ficasse bem cozinhado e bem misturado com as ervilhas. Fica com um aspecto "esfarelado".

Para acompanhar, batatas assadas no forno, temperadas como sempre, com sal grosso, pimenta, azeite e ervas da provença. Não sobrou nada!

28/03/06

A propósito de batatas

- As batatas fritas da Pans & Co. são tão boas como as do McDonald’s.

- Aquelas bolinhas de puré de batata congeladas (noisettes, será?) e que habitualmente se comem fritas e absorvem montes de gordura, ficam deliciosas se forem feitas no forno, ligeiramente temperadas com sal, um fio de azeite e tomilho. (Em forno bem quente, com a ventoínha ligada, durante 10 minutos, ou pouco mais, até estarem douradinhas.)

22/03/06

Pequeno almoço

Uma caneca de café não muito forte com açúcar amarelo; uma torrada de pão de Mafra com geleia; uma tigela de Cheerios com leite de soja (e que ninguém se atreva a dizer que sabe mal antes de provar o Alpro do pacote azul).

Antes de mais nada...

...e porque já estou a prever os argumentos que aqui virão parar mais cedo ou mais tarde, aqui fica uma informação acabadinha de receber: a minha forma física está no percentil 90 (ou seja, no top 10% da população da minha idade / tamanho / peso). Tenho 1,9 Kg de gordura para perder ou transformar em músculo. Não tenho anemia e nunca fico doente (nem uma constipação). Como tudo o que me apetece e nunca me senti tão bem. E já lá vão quase 5 anos.

21/03/06

Para começar...

...e enquanto não acabo de tratar do template, vou contar a minha mais recente experiência na cozinha.
Comprei uma embalagem de 6 cogumelos Portobello que tinham bom ar e um tamanho razoável (cerca de 10 cm de diâmetro). E fiquei a olhar para eles uns minutos até que me caiu a ficha e pus mãos à obra.
Comecei por tirar os pés aos cogumelos, com jeito para não destruir as campânulas, que entretanto ficaram à espera.
Com uma faca bem afiada piquei os pés dos cogumelos e deitei-os na frigideira onde já estava azeite a aquecer com um dente de alho picadinho. Temperei com um pouco de sal grosso e uma dose generosa de pimemta preta moída na hora. Entretanto, e o mais depressa que consegui para que o resto não se queimasse (deixei em lume médio e ia mexendo) peguei aí nuns 7 ou 8 tomates cereja e piquei-os grosseiramente com a faca. E deitei-os também na frigideira.
Continuei sempre a mexer até o tomate estar mais ou menos amolecido e deitei orégãos (bastantes). Foi então que resolvi transformar aquilo numa espécie de "massa", deitando um pouco mais de azeite e engrossando tudo com pão ralado (umas 3 colheres de sopa, talvez). A ideia era ter o suficiente para rechear as campânulas dos cogumelos.
Num tabuleiro grandinho, pus de um lado os cogumelos com o recheio (calquei bem o recheio com as costas da colher) e tomate cereja cortado em quartos por cima (porque ficam mais bonitos e porque o tomate tostadinho sabe muito bem) e do outro lado batatinhas cortadas aos cubos e temperadas com sal, pimenta, ervas da provença e um fio de azeite.
Meti o tabuleiro no forno a 200 graus e com a ventoínha ligada. Acho que não demorou mais de 15 minutos e o resultado estava delicioso.
Uns dias mais tarde repeti a receita em casa da minha mãe e não correu tão bem. O forno dela não tem ventoínha e os cogumelos ficaram todos moles. A ventoínha faz falta para dar a consistência certa, eles têm de secar um pouco no forno.

20/03/06

A primeira tentativa...

... raramente me corre mal, mas nunca se sabe...