21/03/06

Para começar...

...e enquanto não acabo de tratar do template, vou contar a minha mais recente experiência na cozinha.
Comprei uma embalagem de 6 cogumelos Portobello que tinham bom ar e um tamanho razoável (cerca de 10 cm de diâmetro). E fiquei a olhar para eles uns minutos até que me caiu a ficha e pus mãos à obra.
Comecei por tirar os pés aos cogumelos, com jeito para não destruir as campânulas, que entretanto ficaram à espera.
Com uma faca bem afiada piquei os pés dos cogumelos e deitei-os na frigideira onde já estava azeite a aquecer com um dente de alho picadinho. Temperei com um pouco de sal grosso e uma dose generosa de pimemta preta moída na hora. Entretanto, e o mais depressa que consegui para que o resto não se queimasse (deixei em lume médio e ia mexendo) peguei aí nuns 7 ou 8 tomates cereja e piquei-os grosseiramente com a faca. E deitei-os também na frigideira.
Continuei sempre a mexer até o tomate estar mais ou menos amolecido e deitei orégãos (bastantes). Foi então que resolvi transformar aquilo numa espécie de "massa", deitando um pouco mais de azeite e engrossando tudo com pão ralado (umas 3 colheres de sopa, talvez). A ideia era ter o suficiente para rechear as campânulas dos cogumelos.
Num tabuleiro grandinho, pus de um lado os cogumelos com o recheio (calquei bem o recheio com as costas da colher) e tomate cereja cortado em quartos por cima (porque ficam mais bonitos e porque o tomate tostadinho sabe muito bem) e do outro lado batatinhas cortadas aos cubos e temperadas com sal, pimenta, ervas da provença e um fio de azeite.
Meti o tabuleiro no forno a 200 graus e com a ventoínha ligada. Acho que não demorou mais de 15 minutos e o resultado estava delicioso.
Uns dias mais tarde repeti a receita em casa da minha mãe e não correu tão bem. O forno dela não tem ventoínha e os cogumelos ficaram todos moles. A ventoínha faz falta para dar a consistência certa, eles têm de secar um pouco no forno.

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